O meu artigo de hoje no Observador: A Magna Carta, a liberdade antiga e os despotismos modernos
Pelo contrário, a tradição de pensamento liberal que mais valoriza a Magna Carta afirmaria, com Alexandre Herculano, que o despotismo é que é moderno, e a liberdade antiga, lamentando a destruição das “cartas constitucionais, que reunidas eram o complexo do direito público do país, e que tinham em si próprias a garantia da realidade”. É possível que sejam afirmações incompatíveis com a noção moderna de liberdade, pelo menos se entendida como o império absoluto da igualdade assegurado, de cima para baixo, pelo Estado sobre uma multidão de indivíduos atomizados. Mas fica ainda assim por discutir se essa liberdade moderna será preferível à liberdade antiga e aos velhos preconceitos expressos em documentos como a Magna Carta. 800 anos depois, esta é uma conversação que vale a pena continuar a ter.
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